Olá pessoas.Esse blog é um trabalho. Com intuito de conscientizar e educar de forma simples,foi criado para mostrar como devemos aplicar na escola. Acompanhe o nosso progresso ;)
quinta-feira, 31 de julho de 2014
sexta-feira, 25 de julho de 2014
DESIGNERS TRAZEM ELEMENTOS DA NATUREZA PARA OBJETOS COMUNS;
Quando os finais de semana e férias não são suficientes para aproveitar a vida ao livre, é preciso trazer a natureza para dentro de casa. Pensando nesta necessidade cada vez maior em meio à tanta tecnologia, designers de todo o mundo têm se inspirado em plantas e outros elementos naturais para recriar objetos como chinelos, canecas, mesas e cadeiras.
Quem quiser pode carregar sua própria plantinha em um pequeno pingente em formato de vaso, usar um mouse com superfície de grama e até ver as horas em um relógio movido à energia gerada na reação do contato da terra com eletrodos. Agora é possível ter aquela relaxante sensação de pisar descalço na grama mesmo dentro de casa, com o chinelo de dedo com sola de gramado.
Cientistas criam primeiro cromossomo totalmente sintético
Uma equipe internacional de cientistas desenvolveu o primeiro cromossomo totalmente fabricado em laboratório, o que representa um avanço fundamental na área da biologia sintética, segundo um estudo publicado nesta quinta-feira na revista Science.
Os pesquisadores, liderados por Jef Boeke, da Universidade de Nova York, nos Estados Unidos, criaram a primeira cópia artificial de um cromossomo de levedura, fungo utilizado na fabricação de etanol, pão e cerveja. Em um estudo que contou com os esforços de cientistas nos Estados Unidos e na Europa, e que durou mais de sete anos, os cientistas cortaram, dividiram e manipularam o DNA da levedura até obterem o primeiro cromossomo fabricado integralmente em um laboratório.
Esta é considerada uma grande conquista dentro da biologia sintética, que visa formar organismos a partir de seus princípios mais básicos. Embora já se tivesse conseguido construir cromossomos de bactérias e vírus, esta é a primeira vez em que se cria um cromossomo para um organismo eucariótico, que são mais complexos, compostos por células com núcleos diferenciados e citoplasma organizado — nessa categoria se enquadram plantas e animais.
O primeiro cromossomo sintético pode permitir avanços na pesquisa para a produção de novos medicamentos e biocombustíveis.
(fonte: Revista VEJA; pesquisa feita pelo aluno Silvio Laerte)
Penicilina
A penicilina é um antibiótico natural derivado do bolor produzido
pelo fungo Penicillium chrysogenum (ou P.
notatum). Ela foi descoberta por acaso em 1928, pelo
médico e bacteriologista escocês Alexander
Fleming e está disponível como fármaco desde 1941,
sendo o primeiro antibiótico a ser utilizado com sucesso.
A penicilina foi descoberta
em 1928 por Alexander Fleming quando saiu de férias e esqueceu algumas
placas com culturas de microrganismos em seu laboratório no Hospital
St. Mary em Londres.3 Quando voltou, reparou que uma das suas
culturas de Staphylococcus tinha sido contaminada por um bolor,
e em volta das colônias deste não havia mais bactérias. Então Fleming e seu colega, Dr. Pryce,
descobriram um fungo do gênero Penicillium, e demonstraram que o fungo produzia
uma substância responsável pelo efeito bactericida: a penicilina. Esta foi
obtida em forma purificada por Howard Florey,Ernst
Chain e Norman Heatley, da Universidade de Oxford, muitos anos depois, em 1940.
Eles comprovaram as suas qualidades antibióticas em ratos infectados, assim
como a sua não-toxicidade. Em 1941,
os seus efeitos foram demonstrados em humanos. O primeiro homem a ser tratado
com penicilina foi um agente da polícia que sofria desepticémia com abcessos disseminados, uma condição
geralmente fatal na época. Ele melhorou bastante após a administração do
fármaco, mas veio a falecer quando as reservas iniciais de penicilina se
esgotaram. Em 1945,
Fleming, Florey e Chain receberam o Prémio Nobel de Fisiologia ou Medicina por este trabalho. A penicilina salvou
milhares de vidas de soldados dos aliados na Segunda Guerra Mundial.(pesquisa feita pela aluna Elizabethe Moura)
Fungos usados na industria farmacêutica
Durante séculos, até
milênios, a Humanidade estudou as plantas para delas extrair medicamentos. Hoje
esse lugar é ocupado pelos fungos, pois começa a ganhar espaço a pesquisa
voltada para os microorganismos. O número de produtos farmacêuticos à base de
fungos está em rápido crescimento. Aliás, a produção desse tipo de fármacos é
relevante para o Brasil, dada sua enorme biodiversidade em fungos. Existe hoje,
alicerçada pelo desenvolvimento da engenharia genética, uma grande tendência
para a produção de drogas por processos fermentativos, na procura de vantagens
técnicas, econômicas, energéticas e ambientais. É uma corrida em busca de
microorganismos com substâncias de interesse farmacológico, sobretudo em regiões
tropicais.
Penicillium notatum
Foi descoberta em 1929 por Alexander Fleming. O
cientista observou que na presença do fungo Penicillium notatum, o crecimento
da bactéria de Staphylococcus era inibido. O fungo "se defendia" do
ataque da bactéria jogando uma molécula, um metabólito, a penicilina, que era
um antibiótico. Essa droga quase milagrosa revolucionou a medicina, pois até
então não se sabia como controlar doenças causadas por bactérias, às vezes
originadas a partir da
infecção num simples corte do dedo, mas que podiam matar
uma pessoa.
A
penicilina foi o primeiro antibiótico a ser produzido industrialmente. Muito do
que se aprendeu na transformação das observações de Fleming numa operação de
larga escala, economicamente viável, pavimentou o caminho para a produção de
outros agentes quimioterápicos, à medida que foram descobertos.
Fungos Endofídicos
Ano passado o
começou o estudo e isolamento dos fungos endofídicos, aqueles que vivem no
interior dos tecidos vegetais. Em razão do seu habitat, eles têm um potencial
maior de produzir substâncias biologicamente ativas. Ao isolar esses fungos é
possível testá-los quanto à sua capacidade de produzir substâncias com
atividade farmacológica (antibacteriana, antifúngica, antitumoral,
imunosupressora ou imuniestimuladora).
(pesquisa feita pela aluna Beatriz Fonseca)
Queijo Stilton
O queijo Stilton é um queijo azul originário da Inglaterra, especialmente dos condados de Derbyshire, Leicestershire e Nottinghamshire. De cor azulada, é feito com leite de vaca, ao qual se adiciona o fungoPenicillium glaucum, e usualmente harmonizado com vinho do porto. O queijo possui sabor afirmativo, ácido, ampliado pela qualidade do leite tipo cheddar. A crosta escura contém um interior amarelo, poroso, com veias azuis-esverdeadas que emanam do centro.
No princípio do século XVIII, a vila de Stilton era uma importante paragem na estrada entre Londres e York, e o dono da estalagem Bell Inn, em Stilton começou a servir um queijo macio com veios azuis feito na vizinha vila de Melton Mowbray, em Leicestershire.A popularidade do queijo era tanta que Cooper Thornbill, o proprietário não demorou muito a enviar mais de mil queijos Stilton por semana para Londres, em meados de 1700. O queijo foi, portanto, baptizado com o nome do local onde foi tornado famoso, em vez do sítio onde era feito. Inicialmente feito em pequenas quintas, intricada e a morosa natureza da sua produção rapidamente motivou os produtores de Stilton, a juntarem esforços e, em 1875, produziu-se o primeiro Stilton à mão numa pequena fábrica. Em 1910, a Stilton Makers Association foi tornada uma marca registada, assegurando que o queijo só podia ser feito nos condados de Nottinghamshire, Derbyshire e Leicestershire e esta decisão acabou por salvar o queijo da mediocridade ou memo da extinção – o destino de muitos outros bons queijos regionais ingleses. Atualmente, o Stilton é um dos poucos queijos britânicos com o estatuto de Designação de Origem Protegida (PDO) pela Comissão Europeia. Existem apenas sete queijarias licenciadas para produzirem, o Stilton.
Como degustar:
É ideal para molhos, cremes e sopas, sobretudo de brócolos ou de aipo, em quiches ou tartes com espinafres, esfarelado sobre um bife grelhado ou numa salada com um molho balsâmico doce. A riqueza doce de um Porto Vintage sobrepõe-se ao Stilton. Experimente, de preferência, um Porto Tawny ou um vinho branco jovem, mas doce, como Montbazillac, mas não o Sauternes que é muito doce. Em alternativa, beba um Riesling seco ou uma cerveja leve. A tradição de deitar porto no Stilton surgiu para matar os vermes que se juntavam no fundo do queijo. Actualmente, com a moderna refrigeração não há necessidade de estragar um Stilton ou de desperdiçar um bom porto.
(pesquisa feita pela aluna Samara Santos)

QUEIJO BRIE
De origem francesa, o queijo Brie é fabricado no Brasil, com a mesma tecnologia do queijo Camembert, ficando as diferenças mais por conta do formato do que das propriedades organolépticas. Em geral, produzidos em processos manuais, a partir de pequenas quantidades de leite, apresentam-se normalmente em forma de triângulos ou em formas cilíndricas de 1 Kilo.Sua casca branca aveludada é resultado da ação de um fungo, o Penicillium camemberti, que não só dá a sua aparência característica, mas também promove a sua maturação de fora para dentro. Já notaram que o Brie mais jovem tem a massa em torno da casca mais mole e untuosa, enquanto o centro é mais denso? Isso é resultado da ação do mofo. Com o tempo, suas enzimas tornam a textura do queijo mais flexível e o seu sabor mais pronunciado. No final deste processo o sabor é forte e tende ao amoniacal e a massa parece quase derreter.Características:
Sua casca branca aveludada é resultado da ação de um fungo, o Penicillium camemberti, que não só dá a sua aparência característica, mas também promove a sua maturação de fora para dentro. Já notaram que o Brie mais jovem tem a massa em torno da casca mais mole e untuosa, enquanto o centro é mais denso? Isso é resultado da ação do mofo. Com o tempo, suas enzimas tornam a textura do queijo mais flexível e o seu sabor mais pronunciado. No final deste processo o sabor é forte e tende ao amoniacal e a massa parece quase derreter.
Como comprar?
O melhor conselho para comprar um Brie é pedir para experimentá-lo e comprar pequenas porções, pois é complicado conservá-lo em casa depois de cortado. Se não for possível prová-lo, você pode julgar pela aparência, nesse caso garanto que funciona.
•Muito mofo branco = pouco maturado, ainda não desenvolveu toda a potencialidade do sabor.
•Mofo branco menos denso, mesclado com outras cores como rosado ou amarelado = queijo mais maturado, sabor mais complexo
•Predomínio de miolo mais claro e duro = queijo muito novo, ‘verde’, pouco maturado
•Predomínio da massa em volta da casca amarelada e elástica = queijo maduro
•Massa quase desmanchando, derretendo = queijo muito maturado, com sabor forte
(pesquisa feita pela aluna Maria Izabel)
Queijo Roquefort
O queijo
Roquefort é uma variedade francesa, produzida com leite de ovelhas. O
nome “Roquefort” faz referência à sua localidade de origem, a região de
Roquefort-sur-Soulzon, na França.
Esta variedade de queijo possui massa
de consistência cremosa e esfarelada, casca úmida e sabor acentuado e picante.
Na fabricação do queijo Rockefort, assim como na fabricação das variedades
Gorgonzola e Camembert, são injetados fungos do tipo Penicillium na
massa, que passa em seguida por um processo de maturação de três meses, no
mínimo. Os fungos são os responsáveis por desenvolver no Roquefort as manchas
verde-azuladas de aparência característica. Os fungos são também responsáveis
pelo sabor inigualável do Rockefort. Ao contrário do que muitos possam pensar,
de acordo com um estudo publicado no site da U.S. Environmental
Protection Agency (Agência de Proteção Ambiental dos Estados Unidos),
o uso do fungo Penicillium Roqueforti na fabricação do Queijo Roquefort é
seguro e historicamente nunca apresentou efeitos relevantes nocivos à saúde.
(pesquisa feita pela aluna Beatriz Fonseca)
quarta-feira, 23 de julho de 2014
Queijo Gorgonzola
O Queijo Gorgonzola,
italiano, é conjuntamente com o francês Roquefort um dos queijos com
maior notoriedade no planeta, elaborado a partir de leite de vaca, no Vale do
Pó com relatos do ano 880 da era cristã, com sua denominação original de “Stracchino di Gorgonzola”. Conhecido genericamente como queijo
azul, pelo abundante crescimento do mofo Penicillium roqueforti, de
tonalidade azul-esverdeado, com sabor e aroma característico,
tendendo ao picante, dependendo de qual momento será degustado
O crescimento do mofo se completa por volta dos 30 dias de maturação, momento
em que normalmente o queijo é embalado em papel alumínio, inteiro ou em
fatias, armazenado sob refrigeração até o momento ideal de sua degustação,
que deve ocorrer normalmente por volta de 45 a 50 dias (momento no
qual a ação proteolítica e lipolítica, promovida pelas enzimas secretadas pelo
Penicillium, se encontra estabilizada). Abaixo segue um video sobre a produção do Gorgozonla:
(pesquisa feita pela aluna Elizabethe Moura)
Queijo Camembert
Depois de enformados, os queijos são pulverizados externamente por fungos do gêneroPenicillium, especificamente as espécies P. camemberti (P. album) e P. candicum, são mantidos em câmaras, sobre prateleiras adequadas (com fios de aço inox ou alumínio). Após 6 ou 7 dias começa a aparecer uma fina camada de mofo branco. Os queijos então são virados cuidadosamente, para que o mofo cresça homogêneo por toda a superfície. Após 12 a 15 dias em média, podem então ser embalados em papel especial de alumínio, que mantêm intacta sua aveludada superfície branca.
O mofo:
A característica do queijo mofado (mofo
branco) é determinada, por sua aparência, aveludada, branco ou acinzentado
(dependendo da espécie de mofo utilizada) com pleno e abundante crescimento,
sem vestígio de contaminações (outros fungos) de variadas tonalidades.
Relacionado ao aspecto
está no mesmo nível de importância a característica de sabor, textura e aroma,
proporcionados pela atividade proteolítica e lipolítica (capacidade de decomposição
da proteína e gordura, denominadas de maturação) que é a essência do queijo
mofado maturado. Ao corte, o queijo dependendo de seu grau de maturação (o que
acontece na evolução dos dias) apresenta uma camada de consistência untuosa
(entre a crosta externa e o centro do queijo, crescimento e proteólise de
"fora para dentro"), intensificando-se a partir de 21 dias.
No Brasil, o apreciador de Camembert opta por um queijo de paladar
menos acentuado, sendo normalmente comercializado, ainda "jovem",
diferente do francês. O ápice da maturação é atingida entre 30 a 35 dias,
com boa proteólise e boa cremificação.
1. Características:
Formato: queijo cilíndrico
pequeno.
Sabor: suave ao acentuado (dependendo do grau de maturação e consumo, promovidos pelo desenvolvimento do mofo).
Peso: 120 a 200 gramas.
Sabor: suave ao acentuado (dependendo do grau de maturação e consumo, promovidos pelo desenvolvimento do mofo).
Peso: 120 a 200 gramas.
Massa: crua, textura fechada com vários níveis
de proteólise dependendo do tempo de maturação.
Coagulação: preponderantemente enzimática com
certa dose de fermento lático.
Rendimento médio: 7,2 a 8,2 litros de leite
por quilo de produto final.
Crosta: queijo elaborado a partir de mofos
selecionados.
Consumo: ideal a partir de 21 dias de
maturação.
2. Padrão de qualidade:
Índice
|
Após a salga
|
Após maturação
|
% de umidade
|
50 – 52
|
-
|
% de sal
|
2 a 2,2
|
-
|
pH
|
4,6 a 4,8
|
até 5,8 - 6,0
|
% de GES (mínimo)
|
48 a 50
|
-
|
Dias maturação
|
21 dias
|
-
|
3. Tecnologia:
Leite: filtrado e pasteurizado.
Gordura: teor regulado para 3,3 a 3,4%.
Cloreto de cálcio (sol. 40% m/m): 40 ml para
100 litros de leite.
Fermento lático mesofílico à base de
Lactococcus lactis subsp. lactis e Lactococcus lactis subsp. cremoris –
fermento tipo O. A quantidade de fermento deverá ser proporcional ao volume de
leite a ser processado.
Pré maturação: antes da adição do coagulante o
leite deverá ser pré maturado até que se eleve 2ºD ou permanecer intacto
por um período de 35 a 40 minutos quando adicionado de fermento direto (massa
do queijo deve ser submetida a uma acidificação controlada, denominada de
desmineralização). Este aspecto irá influenciar nas características finais do
queijo, assim como promover o adequado desenvolvimento do mofo.
Adição do mofo ao leite:
Algumas técnicas mencionam direcionam a
aplicação de certa dose do mofo, diretamente no leite
complementando-se com a pulverização na câmara de maturação. Este é
um "reforço" que se faz, garantindo o adequado desenvolvimento do
mofo no decorrer do processo de maturação. Normalmente com até 12 dias, os
queijos apresentam um desenvolvimento adequado e homogêneo em sua
superficie, o que permite direcionar ou avaliar o procedimento de adição ou não
do mofo, já no tanque de fabricação.
Temperatura adição do coagulante: 34ºC.
Coagulante Quimase na dosagem de 15 a 18 ml
para cada 100 litros de leite.
Preparo da massa:
Tempo de coagulação: variável em função
do grau de acidificação do leite (via de regra, quanto maior o grau de
acidificação, menor o tempo de coagulação do leite).
Corte: lento.
Grão: 1 (2 cm de aresta),
grão tradicional normalmente compreendido entre o queijo
Minas Frescal e o queijo Minas Padrão.
Repouso: 5 minutos.
Mexedura: mexer lentamente por 5 e intervalos
de repouso de 3 minutos. Recomenda-se a utilização de pás, ao invés do garfo,
que normalmente quebra mais os grãos.
Ponto: em torno de
40 minutos, com os grãos apresentando determinada característica de
consistência. Na prática devem “ranger” quando comprimidos com as mãos
e apresentar determinada coesão.
Enformagem:
Após o ponto retiram-se cerca de 50% de soro
(em relação ao volume inicial de leite) e faz a enformagem regulando o tamanho
dos queijos. Na fase de enformagem o cuidado deve ser redobrado para que a
mesma ocorra em um tempo tal que não resfrie e não quebre por excesso os grãos
(razão de trabalharmos com pequenos volumes de leite para este tipo de queijo).
Os queijos devem ser enformados com uma altura
de 4 cm (normalmente utilização de formas empregadas na fabricação do
queijo Minas Frescal de 500 ou 250 gramas), não devendo ultrapassar tal medida,
permitindo desta forma uma boa maturação e proteólise. Ao final o queijo
dessorado deverá apresentar uma altura final em torno de 3 cm. Após a
enformagem os queijos devem ser virados, observando o tamanho e padrão dos
mesmos, acrescentando ou diminuindo quando necessário.
Viragens dos queijos:
1ª viragem: 20 minutos após a enformagem do
último queijo;
2ª viragem: 40 minutos após a 1ª viragem;
3ª viragem: 40 minutos após a 2ª viragem.
Fermentação da massa:
Os queijos enformados devem preferencialmente
permanecer em um ambiente com temperatura regulada (na faixa de 20 a 22ºC) até
o dia seguinte, quando enfim deverão ser salgados em salmoura. A
verificação do grau de fermentação da massa, deverá ser feita com auxílio de um
peagâmetro, visando o parâmetro de 4,7 a 4,8, pH da massa decorridos 18 a
24 horas do ponto final. O adequado crescimento do mofo está intimamente
relacionado com este grau de desmineralização da massa, ou em outras
palavras com o grau de acidificação da mesma, após o
ponto.
Deve-se evitar a superposição das formas no
decorrer da dessoragem visando sempre um mesmo padrão para todas as
peças.
A permanência neste ambiente permite o
abaixamento do pH (aumento da acidez) e um melhor controle da dessoragem,
visando um determinado padrão de umidade.
As formas no decorrer da fermentação, devem
ser cobertas por um pano (morim) umedecido em solução clorada de 100 ppm,
prevenindo e evitando qualquer contaminação ambiental.
Salga:
A salga do Camembert, usualmente é efetuada
em salmoura, regulada para 20 a 21% de sal, temperatura de 10 a 12ºC e
principalmente com o pH regulado para a mesma faixa do queijo, ou seja entre
4,7 a 4,8, o que também possui ampla influência no posterior desenvolvimento do
mofo, no decorrer do processo de maturação.
Queijos de 120 gramas: 15 a 20 minutos
Queijos de 200 gramas: 20 a 30 minutos
Queijos de 300 gramas: 45 minutos
Secagem:
O ideal é que os queijos após a salga,
permaneçam em uma antecâmara (com temperatura regulada para a faixa de 9 a
10ºC) por um período de 3 a 4 horas, ficando secos por completo. Este
procedimento mantém constante a umidade da câmara de maturação que deve estar
sempre controlada. Caso as instalações não tenham previsto uma antecâmara, esta
secagem poderá ser feita na própria câmara de salga.
Pulverização com o Penicillium e seu crescimento:
Os queijos após a secagem devem ser destinados para câmara de maturação dispostos em prateleiras especiais que permita a circulação total de ventilação entre ambas as faces e laterais dos mesmos.
O mofo é pulverizado sob
a forma de uma solução com água destilada na dosagem de 800 ml de solução para
cada 100 litros de leite. A câmara também deverá ser pulverizada diariamente,
afim de, se formar um ambiente mais propicio ao desenvolvimento do Penicillium.
O crescimento do mofo é observado a partir de
6 a 8 dias (o queijo tende a ficar “embaçado”) com seu crescimento pronunciado
entre 10 a 15 dias.
Embalagem:
Após este período e observado o crescimento
satisfatório que corresponde a um manto aveludado e uniforme de mofo branco,
sem manchas, estrias ou qualquer outro fungo de natureza estranha, o queijo
deverá ser embalado em papel alumínio e finalmente armazenado em câmara de
estocagem de produtos acabados.
Pontos críticos:
1. Controle da salmoura:
A acidez da salmoura deve estar rigorosamente
regulada para a faixa de 33 a 42ºD (média ideal de 35ºD – graus Dornic) e pH de
4,7 a 4,8.
Semanalmente a salmoura deve ser filtrada,
corrigida em seu teor de sal e acidez, fervida (90ºC/ 30 minutos), decantada,
filtrada, resfriada, novo ajuste de pH.
2. Controle do pH do queijo:
O pH ideal para o crescimento satisfatório do
Penicillium é de 4,8 (medição rigorosa após a salga).
Como deve ser a evolução do pH no decorrer de
uma fabricação de queijos mofados (ideal):
pH do leite inicial: 6,6 a 6,8
pH do leite após a pré-maturação: 6,5 a 6,6
pH do soro no momento do corte: 6,2 a 6,4
pH do queijo após a fabricação: 5,8 a 6,1
pH do queijo após 4 horas decorridos da
fabricação: 5,0 a 5,2
pH do queijo no dia seguinte: 4,7 a
4,8
(pesquisa feita pelo aluno Roberclan Leonardo)
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